Força de Mulher – Resumo semanal da novela 12/06 a 13/06

Capítulo 173 – Quinta-feira, 12 de junho

O clima no palácio se torna cada vez mais tenso com o surgimento de um segredo que pode abalar as estruturas do reino. Darice, em um momento decisivo, confronta Sammu-Ramat com uma revelação devastadora: a origem de Labash-Marduk. Segundo ela, Aspenaz teria confidenciado a Shag-Shag sobre uma mancha de nascença que o menino possui — a mesma que marca Hurzabum e que já pertenceu ao próprio rei Nabucodonosor. A revelação indica uma possível ligação sanguínea entre o jovem e a família real, algo que Sammu-Ramat tentou ocultar por anos.

Enquanto isso, Joaquim e Ravina são vítimas de um brutal interrogatório comandado por Nebuzaradã. O chefe da guarda está cada vez mais sedento por poder e justiça às suas próprias mãos, utilizando a tortura como ferramenta para forçar confissões. Mas antes que o pior aconteça, Daniel, Asher e Matias surgem como salvadores. Com autoridade e serenidade, Daniel invoca a palavra do novo rei: os prisioneiros devem ser levados ao trono para que sejam ouvidos com justiça, não punidos arbitrariamente.

No núcleo paralelo, um momento profundamente emocional se desenrola entre Dana e Levi. Dominada pela coragem, Dana decide abrir seu coração e revela um trauma que carrega silenciosamente há anos: foi violentada no passado, um sofrimento que a consumiu em segredo. Ao invés de acolhê-la, Levi reage com frieza chocante. Tomado por preconceitos e convenções ultrapassadas, ele rompe o noivado, declarando que não pode se casar com uma mulher “impura”. A atitude causa revolta nos que presenciam a cena, revelando o abismo que ainda separa o amor verdadeiro do julgamento cruel.

Capítulo 174 – Sexta-feira, 13 de junho

O julgamento de Joaquim perante o novo rei Evil-Merodaque se torna o centro das atenções no palácio e reacende a esperança em Neusta. Ela, emocionada, agradece a Asher por sua lealdade e coragem ao salvar o filho. No entanto, longe dali, Sammu-Ramat é levada a revisitar um de seus episódios mais obscuros. Em um flashback carregado de tensão, Darice revela o que viu no passado: Rebeca, ainda desacordada após o parto, teve seu bebê trocado por outro, em um plano sombrio arquitetado por Sammu-Ramat para proteger seu poder. Agora, esse segredo está prestes a emergir — e ameaçar tudo o que a vilã construiu.

Enquanto isso, Levi permanece cego em seus julgamentos. Ele desabafa com Absalom sobre sua decisão de abandonar Dana, alegando que não consegue superar o que ela sofreu. Revoltado com tamanha insensibilidade, Absalom parte para cima de Levi e o agride, defendendo a honra de Dana com paixão e indignação.

Mesmo diante da ameaça iminente, Sammu-Ramat mantém sua postura fria e calculista. Quando confrontada por Darice sobre seus planos diante da verdade que se aproxima, responde com desdém: “Não me arrependo de nada.” Mas Darice insiste — ela quer saber quais serão os próximos passos da mulher que pode arruinar o destino de todos.

No palácio, Zac reencontra Joana e, tomado pelo arrependimento, pede perdão. Mas a presença de Asher deixa-o desconcertado e, visivelmente incomodado, ele se afasta. Evil-Merodaque, ainda incerto sobre como conduzir o reinado recém-assumido, escuta os conselhos de Aspenaz, que lhe lembra que a rainha-mãe Amitis precisa dele agora mais do que nunca.

Chega então o momento decisivo: o julgamento de Joaquim. Beroso apresenta suas acusações com veemência, mas é Daniel quem rouba a cena, defendendo o príncipe com sabedoria, serenidade e argumentos contundentes. Nebuzaradã tenta manipular o novo rei, dizendo que libertar Joaquim seria desonrar a memória de Nabucodonosor. A tensão atinge o ápice — até que Amitis se posiciona com firmeza. Olhando nos olhos do filho, ela diz que ele não deve viver sob a sombra do pai, mas seguir seu próprio caminho.

Do lado de fora, Fassur tenta se aproveitar da instabilidade e faz um discurso calunioso contra Ravina, mas é interrompido pela decisão que ecoa pelos corredores do palácio: Evil-Merodaque, orientado por Daniel e Amitis, ordena a libertação de Joaquim, Edissa e Ravina. A notícia é recebida com júbilo pelos aliados e com fúria por Nebuzaradã, que vê sua autoridade cada vez mais ameaçada.

Mesmo com o ambiente de festa e renovação, Dana permanece introspectiva. Sua ferida ainda está aberta, mas o apoio de Absalom e o desmascaramento do preconceito dão início a uma possível cura.
E ao final do capítulo, um gesto surpreende: Joaquim, tomado por gratidão e amor, pede Edissa em casamento. Em meio ao caos que os cerca, surge um novo capítulo — marcado por justiça, afeto e esperança de dias melhores.